sábado, 5 de abril de 2008
segunda-feira, 24 de março de 2008
ATÉ AO PROXIMO SONO
É a noite que vos sinto
é a noite que vos oiço.
Aqui na casa onde não minto,
aqui nas trevas do meu próprio sono.
Aqui, nas trevas do meu próprio sono
onde vós fantasmas, me visitam vivos,
em riso, vão falando calados
na língua prima dos recém-chegados.
Na língua prima dos recém-chegados,
viajantes de longe que não lavei os pés,
que não dei de beber e não beijei a tez,
me perguntam, porque foram renegados?
Me perguntam porque foram renegados,
se foram sementes e foram semeados
e fecundos eram, na terra fecunda,
porque não foram regados?
Me perguntam, porque não foram regados
sendo frutos do mesmo ramo?
Mensageiros da nova perdida,
agora e para sempre velados.
Os umbigos na pele trigueira,
são redondos espelhos do meu,
os negros caracóis cintilam,
grandes corações trovejam
e belos olhos brilham.
E em riso vão falando calados
na língua prima dos recém-chegados.
E em lágrimas vos falo calada
na língua prima dos recém-chegados.
No Templo de Dhyana at 19:29 15 comentários
quarta-feira, 19 de março de 2008
O FÁCIL e O DIFICIL
No Templo de Dhyana at 21:07 16 comentários
sexta-feira, 14 de março de 2008
DOR
No Templo de Dhyana at 15:31 14 comentários
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
DIVINA BESTIALIDADE
Que os vossos sonhos sejam lascivamente realizados ;)
No Templo de Dhyana at 02:14 25 comentários
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
TU
Aproveito a solenidade do Natal, não para celebrar o nascimento de Cristo, mas para celebrar amizade. Esse imenso e terno sentimento que nutro por ti. Não te saberia dizer quando começou, nem quando passaste de uma "desconhecida-arrogante" para essa pessoa que me és agora, em quem penso nos melhores e nos piores momentos da minha vida, em quem confio sem saber porquê, por quem fico triste quando sofre e contente quando a sua felicidade me chega através de belos textos (justificados e sem erros.) em fundos misteriosamente negros ou através do mais sincero e esplendoroso sorriso. O mais importante: quem me reavivou a paixão pela escrita, fora da covarde segurança do meu diário, e quem pela primeiríssima vez, analisou com olhos letrados, apreciou com coração, corrigiu com razão, e criticou com uma certeira intuição. É algo que nunca mais esquecerei e guardarei no orifício mais cavernoso do meu tumultuoso coração, para me alimentar e sustentar a alma, servir-me de combustível de impulsão, para emergir quando estiver lucidamente submersa no "lamaçal neurótico da minha pestilenta incriatividade". Tens um poder enorme sobre mim e não o sabes. Os textos só são "textos" quando a "maluca responsável" diz que sim. Isso é um poder enorme que me faz quase temer-te, recear ansiosamente o teu julgamento, mas sem poder passar sem ele; é como temer a verdade crua da minha própria consciência. É ver através de mim. Isso é bom porque a consciência não mente e TU não mentes. Perdoarás com certeza, este meu momento de confissão, esta minha nudez mental perante ti, mas a brutalidade das minhas emoções não iria permitir-me um discurso coerente e dizer-te tudo isto pessoalmente, por isso escrevo-te, e cada frase é um reconhecimento, cada linha, uma recompensa.
Feliz Amizade em todas as línguas.
ps: recear com ânsias?! Só eu!!!
pps: esquece o Pulitzer! Que venha o Nobel porra!
No Templo de Dhyana at 15:37 29 comentários
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
EPICENTRO UTERINO
Como poderiam os meus dedos preencher todos as ranhuras da minha cona que a estas alturas queima-me as pernas, pinga de tão encharcada, dilatada de tanto levar com os meus dedos?! Mais um bocadinho enfio a mão toda e fodo-me até a morte! Ah... mas também não te fazes de rogado quando te abro a porta e enrosco-me a ti na maior das indecências, comendo-te a língua, e deparo-me com o teu membro que ao primeiro toque ergue a cabeça e fareja descarado. Não precisa que lhe indiquem o caminho, sabe perfeitamente onde quer ir, por isso tiro-o todo cá para fora e é incrível como me enche as mãos, e aproveito para encher a boca também. Quase que o engulo todo! Enfia-se-me na boca para voltar a sair, todo lambuzado, e eu não acredito que continua a crescer! Desfaço-me da roupa rapidamente, sento-me na borda da cama e começo a mamar outra vez, a afagar-te os tomates, o rabo, as pernas, e como quero ser mamada também, amando-te para a cama sem te soltar o mastro e enterro-te a cona na cara, abrindo as pernas e a as tuas também, enquanto ma varres com a língua e vais enfiando dedos obrigando-me a parar de mamar de boca aberta, ou a mamar e gemer porcamente, e pedir que me fodas. Fode-me por favor! Fode-me já! Percebes que já estou a desesperar, mas antes, metes-te em cima de mim, quase sentado na minha cara, com os pintelhos a roçarem-me as bochechas e fodes-me antes a boca, ora com a mão na parede, ora na minha fenda, a dedilhar furiosamente... e estou a adorar ter-te nesta posição, e vou-te arrancando gemidos, e nas pausas, as nádegas. Não fico assim muito tempo, mas o tempo suficiente para te deixar a ferver e sem mais empurro-te, faço-te deslizar sobre mim... e beijo-te até perder o fôlego. Mas agora estás pronto e sem cerimónias metes-me o pau na mão! Mandas-me enfiá-lo dentro de mim! Mete, mete tu mesma, queres não queres? Diz que queres! Vais dizendo a arfar. Ah, mas é uma ordem que eu cumpro com um sorriso maroto na cara, mas antes esfrego a cabeça redonda e calva do teu belo mastro, dou-lhe a cheirar a cona, enfio só metade e fecho as pernas entalando-o; com isto ruges como um animal fazendo força com as pernas, escancarando as minhas e num ímpeto tenho os joelhos a tocarem-me os seios... e o falo se enfia todo de uma vez e tapa-me o buraco completamente... Sinto aquela maravilha irada a fremir, a vibrar, a entalar-se-me na racha, quase me parto ao meio ao abrir-me ainda mais para o receber, embatendo em ti, com as ancas erguidas e entregues, quando sinto todo teu corpo a sacudir-se intensa e violentamente, e neste epicentro uterino recebo uma palmada e venho-me sumptuosamente.
No Templo de Dhyana at 17:50 64 comentários
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
AVIDEZ PÉLVICA
No Templo de Dhyana at 11:20 43 comentários
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
EXCREMENTO e ILUSÃO
O perfume da minha incriatividade fede no ar,
Pestilento e maravilhosamente morto.
Um lamaçal neurótico, tardiamente reconhecido,
na feliz arrogância de um ignorante,
altivez insolente de um novato!
Da mente fendida, apenas bílis e pus,
matéria purulenta, real e iminente.
Obscenamente quieta, estagnada e imunda,
numa corrupta micose visceral.
Os ditos de ontem, flores no campo,
arrostados hoje, peste e podridão.
Fecundante de quinta sou,
sem préstimo, nem empréstimo.
Os feitos, desprovidos de vida!
de forma, de estilo ou de paixão porra!
Sem estrutura, vazia de alma, lucidamente pobre.
Excremento e ilusão!
Puta que pariu toda a merda que escrevi até hoje!
No Templo de Dhyana at 12:50 29 comentários
terça-feira, 2 de outubro de 2007
IMPLOSÃO DESASTROSA
Acordei contorcionista no palco da saudade.
E equilibrista na cena,
Sentei-me de pé enquanto me deitava suspensa!
Inverti-me sem pólos
Numa implosão desatrosa!
No Templo de Dhyana at 19:16 25 comentários